terça-feira, 31 de julho de 2012

FISICA QUANTICA E ESPIRITUALISMO

Sabemos que hoje os físicos e cientistas não mais analisam somente fenômenos mecânicos, estamos em uma época em que o desconhecido é testado ou até mesmo descoberto. São feitas pesquisas desde 'mundos' paralelos, pela Teoria das Supercordas, até pesquisas de todos os nossos sentidos mais refinados e sutis, através da Neurociência.






A Física da Alma, a Física Quântica vem pouco a pouco dando novas provas que demonstra que as revelações que os espíritos fizeram à Kardec, no Livro dos Espíritos, são conhecimentos de vanguarda. Tanto é assim, que os físicos teóricos postulam a existência de uma "partícula", que seria a “partícula fundamental", que ainda não foi encontrada, mas à qual o Premio Nobel da física, Leon Lederman, denomina como a "partícula divina". Partícula essa decisiva, pois é ela que determina a massa das restantes, bem como a coesão dada pela Gravidade dos 90% do Universo ainda desconhecido.




De maneira bastante simples e resumida, a Teoria das Supercordas postula que os quarks, a mais ínfima partícula subatômica conhecida até o momento, estariam ligados entre si por "supercordas" que, de acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atômico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.

Assim, o ser humano passou a se perceber como participante ativo do Universo e não apenas observador passivo do que lhe ocorre. Isso o obrigou a rever sua visão de mundo, de realidade e a sua concepção à respeito de Deus.





O mais neófito dos físicos quânticos sabia que não encontraria a unidade última da matéria, por se tratar de uma abstração, mas que alcançaria seus rastros, passíveis de identificar a natureza das coisas. Os físicos quânticos não imaginaram, porém, que se deparariam com outro universo: o fantástico e imprevisível mundo micro atômico. Descobriram um Universo dentro de outro, funcionando com princípios inalcançáveis e paradigmas distintos.



Os significativos avanços proporcionados pela Física Quântica não se limitaram ao laser, aos computadores e ao uso, muitas vezes inadequado e inconsequente, da energia nuclear, mas, principalmente, alcançaram uma nova visão de mundo e a quebra de importantes paradigmas clássicos. Teorias novas à respeito da vida, do Universo e da realidade foram surgindo, proporcionando uma grande abertura a mente humana para compreensão de sua origem, de seu destino, bem como de sua complexa estrutura.





A Física Quântica surgiu como a tentativa de explicar a natureza naquilo que ela tem de menor: os constituintes básicos da matéria e tudo que possa ter um tamanho igual ou menor. É uma parte da Física que se diz ser não intuitiva. Isso significa que muitas partes dela parecem não ser verdade. Por exemplo, a dualidade onda-partícula diz que partículas se comportam ora como partículas ora como ondas. É uma afirmação no mínimo estranha, bizarra. Mas, é o que acontece no mundo real. No nosso dia-a-dia achamos que vivemos num planeta plano, mas não é verdade, nosso mundo é arredondado, num formato chamado esferóide.




Por ser não intuitiva, ela foi considerada uma falsa teoria. O próprio Einstein (que foi um dos fundadores da Física Quântica) acreditava que a Física Quântica estava errada. Mas com o passar do tempo percebeu-se que ela explicava tão bem o resultado das experiências, que tinha de ser verdade.



Nosso dia ocorre numa escala dita macroscópica. São os objetos que podemos enxergar sem a ajuda de lentes ou microscópios atômicos. A Física Quântica lida com coisas muito, tremendamente pequenas. Muitíssimo menores que um milímetro. Existem várias particulas do átomo, como os neutrons (que contém uma carga neutra e é formado por três quarks) e prótons (carga positiva, também formada por três quarks), juntos eles formam o núcleo átomico.




O mundo em que vivemos é feito de átomos. Os átomos são feitos de coisas ainda menores chamadas quarks e elétrons. Ainda não sabemos se os quarks são feitos de coisas ainda menores. Os átomos, elétrons, quarks e outra coisa tão pequena que ainda não sabemos muito sobre ela, chamada fóton, que são os quantum de energia eletromagnética.



Isto quer dizer que o fóton é a menor unidade que forma a energia (ou radiação) eletromagnética. Os fótons são partículas com massa zero e sem carga elétrica. É importante notar que o fóton não está associado apenas a região do visível do espectro eletromagnético, ou seja, a nossa luz diária. Os raios gama são fótons de altíssima energia, não pertencentes a região do visível e, ainda assim, são fótons! Tem comportamentos bizarros de vez em quando: nunca podemos saber exatamente onde estão.





Não é por falta de instrumentos potentes, é uma lei da física, chamada Princípio da Incerteza de Heinsenberg, que diz que nunca saberemos a exata posição das coisas. Nunca saberemos onde os elétrons de um átomo estão exatamente. Nunca. É algo estranhíssimo, mas é a verdade. Há elétrons que, inclusive, somem de um lugar e reaparecem em outro, algo como um teletransporte. Não dá para ver que caminho seguiram para ir de um lugar a outro, só sabemos que eles fazem isso. Há átomos, como o de Urânio que, do nada, explodem. Nunca sabemos que átomos vão explodir, ou quando, só sabemos que alguns vão e outros não. Aparentemente, nada faz eles explodirem.



OS SEIS QUARKS


Up (para cima) – É o mais leve dos quarks. Cada próton possui dois up em seu interior. Cada nêutron, um.



Down (para baixo) – Faz dupla com o up na constituição da matéria. Cada próton tem um down e cada nêutron, dois.



Charm (charme) – Maior que o up e o down, só aparece em aceleradores de partículas, por um milionésimo de milionésimo de segundo.



Strange (estranho) – Par do charm, é também pesado demais para se manter inteiro na natureza. Só existiu nos primeiros momentos da criação do Universo.



Top (topo) – O mais pesado dos quarks, tem massa igual à de um átomo de ouro. Nos aceleradores, sobrevive por apenas 0,0000000000000000000001 segundo.



Bottom (fundo) – Também é pesado demais para existir hoje. Nos aceleradores, dura apenas um milionésimo de milionésimo de segundo.


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