Sabemos que
hoje os físicos e cientistas não mais analisam somente fenômenos mecânicos,
estamos em uma época em que o desconhecido é testado ou até mesmo descoberto.
São feitas pesquisas desde 'mundos' paralelos, pela Teoria das Supercordas, até
pesquisas de todos os nossos sentidos mais refinados e sutis, através da
Neurociência.
A Física da
Alma, a Física Quântica vem pouco a pouco dando novas provas que demonstra que
as revelações que os espíritos fizeram à Kardec, no Livro dos Espíritos, são
conhecimentos de vanguarda. Tanto é assim, que os físicos teóricos postulam a
existência de uma "partícula", que seria a “partícula fundamental", que ainda
não foi encontrada, mas à qual o Premio Nobel da física, Leon Lederman, denomina
como a "partícula divina". Partícula essa decisiva, pois é ela que determina a
massa das restantes, bem como a coesão dada pela Gravidade dos 90% do Universo
ainda desconhecido.
De maneira bastante simples e resumida, a
Teoria das Supercordas postula que os quarks, a mais ínfima partícula subatômica
conhecida até o momento, estariam ligados entre si por "supercordas" que, de
acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atômico a
que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em
questão.
Assim, o ser humano passou a se perceber como
participante ativo do Universo e não apenas observador passivo do que lhe
ocorre. Isso o obrigou a rever sua visão de mundo, de realidade e a sua
concepção à respeito de Deus.
O mais neófito dos físicos quânticos sabia que
não encontraria a unidade última da matéria, por se tratar de uma abstração, mas
que alcançaria seus rastros, passíveis de identificar a natureza das coisas. Os
físicos quânticos não imaginaram, porém, que se deparariam com outro universo: o
fantástico e imprevisível mundo micro atômico. Descobriram um Universo dentro de
outro, funcionando com princípios inalcançáveis e paradigmas distintos.
Os significativos avanços proporcionados pela
Física Quântica não se limitaram ao laser, aos computadores e ao uso, muitas
vezes inadequado e inconsequente, da energia nuclear, mas, principalmente,
alcançaram uma nova visão de mundo e a quebra de importantes paradigmas
clássicos. Teorias novas à respeito da vida, do Universo e da realidade foram
surgindo, proporcionando uma grande abertura a mente humana para compreensão de
sua origem, de seu destino, bem como de sua complexa estrutura.
A Física
Quântica surgiu como a tentativa de explicar a natureza naquilo que ela tem de
menor: os constituintes básicos da matéria e tudo que possa ter um tamanho igual
ou menor. É uma parte da Física que se diz ser não intuitiva. Isso significa que
muitas partes dela parecem não ser verdade. Por exemplo, a dualidade
onda-partícula diz que partículas se comportam ora como partículas ora como
ondas. É uma afirmação no mínimo estranha, bizarra. Mas, é o que acontece no
mundo real. No nosso dia-a-dia achamos que vivemos num planeta plano, mas não é
verdade, nosso mundo é arredondado, num formato chamado
esferóide.
Por ser não
intuitiva, ela foi considerada uma falsa teoria. O próprio Einstein (que foi um
dos fundadores da Física Quântica) acreditava que a Física Quântica estava
errada. Mas com o passar do tempo percebeu-se que ela explicava tão bem o
resultado das experiências, que tinha de ser
verdade.
Nosso dia
ocorre numa escala dita macroscópica. São os objetos que podemos enxergar sem a
ajuda de lentes ou microscópios atômicos. A Física Quântica lida com coisas
muito, tremendamente pequenas. Muitíssimo menores que um milímetro. Existem
várias particulas do átomo, como os neutrons (que contém uma carga neutra e é
formado por três quarks) e prótons (carga positiva, também formada por três
quarks), juntos eles formam o núcleo átomico.
O mundo em
que vivemos é feito de átomos. Os átomos são feitos de coisas ainda menores
chamadas quarks e elétrons. Ainda não sabemos se os quarks são feitos de coisas
ainda menores. Os átomos, elétrons, quarks e outra coisa tão pequena que ainda
não sabemos muito sobre ela, chamada fóton, que são os quantum de energia
eletromagnética.
Isto quer
dizer que o fóton é a menor unidade que forma a energia (ou radiação)
eletromagnética. Os fótons são partículas com massa zero e sem carga elétrica. É
importante notar que o fóton não está associado apenas a região do visível do
espectro eletromagnético, ou seja, a nossa luz diária. Os raios gama são fótons de
altíssima energia, não pertencentes a região do visível e, ainda assim, são
fótons! Tem comportamentos bizarros de vez em quando: nunca podemos saber
exatamente onde estão.
Não é por
falta de instrumentos potentes, é uma lei da física, chamada Princípio da
Incerteza de Heinsenberg, que diz que nunca saberemos a exata posição das
coisas. Nunca saberemos onde os elétrons de um átomo estão exatamente. Nunca. É
algo estranhíssimo, mas é a verdade. Há elétrons que, inclusive, somem de um
lugar e reaparecem em outro, algo como um teletransporte. Não dá para ver que
caminho seguiram para ir de um lugar a outro, só sabemos que eles fazem isso. Há
átomos, como o de Urânio que, do nada, explodem. Nunca sabemos que átomos vão
explodir, ou quando, só sabemos que alguns vão e outros não. Aparentemente, nada
faz eles explodirem.
OS SEIS QUARKS
Up (para cima) – É o mais leve dos quarks. Cada próton
possui dois up em seu interior. Cada nêutron, um.
Down (para
baixo) – Faz dupla com o up na constituição da matéria. Cada próton tem
um down e cada nêutron, dois.
Charm (charme)
– Maior que o up e o down, só aparece em aceleradores de partículas, por um
milionésimo de milionésimo de segundo.
Strange
(estranho) – Par do charm, é também pesado demais para se manter inteiro
na natureza. Só existiu nos primeiros momentos da criação do Universo.
Top (topo)
– O mais pesado dos quarks, tem massa igual à de um átomo de ouro. Nos
aceleradores, sobrevive por apenas 0,0000000000000000000001 segundo.
Bottom
(fundo) – Também é pesado demais para existir hoje. Nos aceleradores,
dura apenas um milionésimo de milionésimo de segundo.
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