As Sete Linhas de Umbanda foram codificadas
pelos Homens, não foram os Orixás que determinaram quais seriam essas Linhas.
Por isso, várias Tendas de Umbanda trabalham com a sua Codificação mais
afinizada. Coloco para vocês também os Desdobramentos ou Cruzamentos Vibratórios
que ocorrem para associar Irradiações de variadas frequências com a finalidade
de uma atuação conjugada e especializada.
As
nomenclaturas aqui usadas fazem parte da diversidade das origens de contribuição
vindas de Fontes variadas como a indígena, africana, católica, oriental... mas,
com certeza! Não importam os nomes, mas sim a nossa fé nos Espíritos de Luz da
Egrégora de Umbanda que trabalham amorosamente em favor da nossa evolução
espiritual.
A vibração
de Ogum é o fogo da salvação, da glória, da superação, o mediador de "choques"
consequentes do karma. É a Linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e
batalhas da vida. É a Divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros,
ou seja, nós que lutamos no dia a dia para a nossa sobrevivência, daí serem
“soldados” da força de vontade.
Falange de Ogum
Beira-Mar
Colaboradores
de Iemanjá. Ogum Beira-Mar trabalha sobre a areia molhada, enquanto Ogum
Sete-Ondas trabalha sobre as ondas. Sendo o Mar a Calunga Grande um grande
higienizador nas Irradiações de limpeza astral que é uma das especialidades
desta Falange. Aceitam oferendas com velas nas cores branca, verde, vermelha e
azul-clara.
Falange de Ogum
Rompe-Mato
Ogum
Rompe-Mato trabalha para Oxóssi, nas Matas. Ogum das Pedreiras trabalha para
Xangô, nas pedreiras. Em ambos os casos, é a mesma Falange que trabalha para os
dois Orixás, com nomes diferentes. Esta Falange trabalha em especial no
equilibrio das vibrações ligadas a Justiça. Ogum Rompe-Mato esta presente na
entrada das matas e Ogum das Pedreiras vibra em torno das pedreiras, morros e
montanhas.
Falange de Ogum
Megê
É
colaborador de Iansã, seu nome significa “Sete”. É o Guardião da Calunga
Pequena, rondando suas calçadas, lidando diretamente com a Linha das
Almas.Trabalhando também nos casos de
desobsessões.
Falange de Ogum
Matinata
Com poucos
médiuns que o incorporam, sua Falange protege os campos de Oxalá, os locais
abertos, floridos e iluminados. Irradiando vibrações estimuladoras da fé e
promovendo as relações sociais.
Falange de Ogum
Iara
Seu nome
significa “Senhor”, trabalhando para Oxum. Trazendo harmonia e equilíbrio
emocional. A vibração esta presente na beira de rios, lagos ou
cachoeiras.
Falange de Ogum de
Lei
“Aquele que
Toca o Solo”, como seu nome significa, é uma Falange que vibra na linha pura de
Ogum. São eles que trabalham diretamente no Karma e sua cobrança, rondando o
mundo.
Oferendas:
todas as Falanges citadas recebem velas nas cores indicadas, cravos vermelhos
(alguns aceitam cravo branco também), cerveja branca, ou, menos comum, vinhos,
charutos.
Umbandista preserva a natureza.
Umbandista preserva a natureza.
Ervas: as
mais comuns são espada-de-são-jorge, losna, jurubeba, comigo-ninguém-pode,
romã.
Xangô é o Orixá que coordena toda lei Kármica,
é o dirigente das almas, o Senhor da balança universal, que afere nosso estado
espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são
sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios
vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras.
Falange de Xangô Caô
Dominam a
sabedoria adquirida com o tempo, atuando nas pedreiras abertas. Sua cor é o
marrom-escuro. É conhecido também como Xangô
Velho.
Falange de Xangô Alafim (ou
Alafim-Echê)
Seu nome vem
do título dado ao Rei de Oyó, na África. Defendem a pureza moral, atuando nas
pedras solitárias dos caminhos. Suas cores são marrom e
branca.
Falange de Xangô
Alufã
O Xangô
“Sacerdote”, determina as diretrizes dos desencarnados, atuando nas pedras dos
rios, mares, cachoeiras e todas as águas, daí ser o protetor dos pescadores.
Suas velas são o marrom e o branco.
Falange de Xangô
Agodô
Seu nome
significa “Grandeza”, atuando nas pedras mergulhadas nas águas de toda a
espécie, inclusive nas “pedras iniciáticas e na pedra
batismal”.
Falange de Xangô Abomi (ou
Abomim)
“Aquele que
derrama água de uma vasilha” ou “Aquele que Batiza”, muitas vezes é sincretizado
com São João Batista, talvez devido ao seu nome. Trabalha nas montanhas, nas
cordilheiras, protegendo nos momentos de angústia, nas horas de aflições e
perdas, inclusive no casamento. Sua cor é o
marrom.
Falange de Xangô
Aganjú
É um Xangô
jovem, vibrando nas linhas de Xangô e Oxum, trabalhando nas pedras da cachoeira.
Traz harmonia entre as forças de amor e justiça. Suas cores são o branco e o
marrom.
Falange de Xangô
Djacutá
Seu nome
significa “pedra”, dominando a força de Xangô no meteorito e nos raios, sendo
muito invocado nas injustiças que conduzem a aflições, defendendo as vítimas
desses abusos. Suas cores são o branco e o marrom.
Oferendas:
Além das já citadas anteriormente, dedicadas ao Orixá, basicamente consistem de
velas, charutos, cerveja preta, rosas ou lírios brancos. Umbandista preserva a
natureza.
Ervas:
folhas de eucalipto, manga, goiaba, camaná, alecrim e
limão.
A vibração
de Oxóssi nos traz toda a parte doutrinária, com fins de trazer fé às almas
desgarradas no mal, interferindo nos males psíquicos e físicos. Daí, por trazer
as almas ao caminho do bem, Oxóssi é chamado de "caçador de almas." Rege também
a disciplina e obediência.
Falange dos Caboclos
Peles-Vermelhas
Excelentes
doutrinadores, com grande sabedoria, pertencem a antigas civilizações
indígenas. Falam dialetos quando “descem” e fazem seus incensos queimando folhas
de alecrim, eucalipto e alfazema secas.
Falange do Caboclo
Araribóia
Como Oxóssi
é caçador, é ele que coordena, na vida material, o trabalho, com o objetivo de
trazer recursos à mesa. Por isso, essa falange se dedica a proteger aos
injustiçados no seu direito de sustento e sobrevivência de suas famílias,
vibrando nas matas das montanhas. Gostam de flores
variadas.
Falange da Cabocla
Jurema
Formada por
entidades meigas, amorosas, traz os recursos da Natureza e os transformam em
energias vitais próprias a serem utilizadas em purificação de locais, pessoas e
na medicina espiritual, aos serviços de Oxóssi e Ossãe. Gostam de muito mel nas
oferendas e fitas coloridas.
Falange dos Caboclos
Guaranis
São
guerreiros. Defendem as matas, junto a Ogum Rompe-Mato. Onde os Guaranis estão,
impõe a paz, daí serem chamados de “Falange da
Paz”.
Falange dos Caboclos
Tamoios
Humildes e
pacientes, são eles os conhecidos “domadores de feiticeiros” ou “bumba na
calunga”, vencendo a feitiçaria.Trazem as almas ao bem, daí serem os “caçadores
de almas”, na atribuição legítima das Falanges de Oxóssi. A ela pertencem
Muiraquitã e Grajaúna. Apreciam folhas de arruda, guiné, rosas de qualquer cor e
muito mel.
Falange dos Caboclos
Tupis
São os
conhecidos Tatauys, conhecidos por serem muito ágeis, bons caçadores, muito
brincalhões. Apreciam sucos de frutas, mel e rosas de qualquer
cor.
Falange do Caboclo
Urubatã
São os mais
velhos, sábios e conhecedores da mata. Há poucos médiuns que os incorporam.
Trabalham nas colinas floridas, pois se ligam à vibração de Oxalá. Nas suas
oferendas vão muito mel e flores brancas. Sua vela inclui a cor branca, sendo a
única falange que recebe outra cor, além do verde.
Essa Linha é
também conhecida como Povo d'Água. Nessa Falange, na Umbanda, trabalham todas as
Iabás (Senhoras dos Rios), agrupadas com os nomes de janaínas, caboclas ou
sereias. Sua missão é trabalhar diretamente com a força emotiva por meio dos
sentimentos de maternidade, misericórdia e amor. Iemanjá significa a energia
geradora, a divina mãe do universo.
Falange da Sereia do
Mar
Entidades
que assumem formas encantadas, residindo em todo o elemento água. Possuem total
domínio sobre as energias desse meio. Levam as tradicionais flores a Iemanjá
para o fundo dos mares, lagos ou rios.
Falange da Cabocla
Iara
Dominam a
força nascida do encontro das águas doces e salgadas, muito ligadas ao Orixá
Ogum. É também o nome das Entidades Chefes da Falange conhecidas como Caboclas
do Rio. São alegres e juvenis. Sua vela será azul clara e
verde.
Falange da Cabocla
Nanã
A Cabocla
Nana Buroquê é chefe da falange das Ondinas. Suas entidades trabalham na beira
das fontes e trazem uma vibração capaz de proporcionar paz e compreensão nos
lares. Protegem as atividades ligadas ao ensino, como o magistério. Sua vela é
lilás.
Falange da Cabocla
Iansã
A Cabocla
Iansã representa o Orixá com o mesmo nome, junto à Iemanjá. Trabalha sob os
fortes temporais e chuvas, forças essas capazes de proporcionar grande
resistência nas dificuldades da vida. Aceitam velas azul clara e
amarela.
Falange da Cabocla
Oxum
As energias
do amor puro e da luz que irradia sobre as cachoeiras são a matéria-prima para
suas atividades, ligadas à Iemanjá. Através de sua Falange, os fluidos
benfeitores são trazidos através das “águas espirituais”, ou seja, o Prana ou
Fluido Cósmico Universal. Sua vela será azul-clara e amarela, dedicada ao Orixá
Oxum.
Falange da Cabocla
Indaiá
Sua falange
é das Caboclas do Mar, ligadas a Linha das Crianças, ou seja, sincreticamente a
Falange de Cosme e Damião. Absorvem energias de vários elementos e transmutam na
energia alegre e vibrante das Crianças. Suas velas serão azuis-claras e
rosas.
Falange da Cabocla ou Sereia
Janaína
Estão sob
sua guarda a força do amor conjugal e da
procriação.
Ligam-se
muito ao Orixá Oxalá. Suas velas serão azuis claras e
brancas.
Oferendas:
basicamente, todas as Falanges de Iemanjá aceitam perfumes de seiva de alfazema
ou seiva de rosas, flores brancas ou azuis, rosas, lírios, mel, guaranás ou
bebidas doces e delicadas. A Falange da Cabocla Iansã recebe cerveja preta como
bebida. Lembrando que devemos oferecer somente o conteúdo dos perfumes e
bebidas, os recipientes devem ser descartados no lixo apropriado. Umbanda é
respeito e preservação para com a natureza. Seja criativo e ecologicamente
correto.
Ervas:
lágrimas-de-nossa-senhora, camomila, espada-de-iansã, folhas de bambu e qualquer
planta aquática.
Essas
Entidades, altamente evoluídas, externam pelos seus médiuns, maneiras e vozes
infantis de modo sereno e, em algumas vezes um pouco mais esfuziante. Quando no
plano de Protetores, gostam de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem
desmandos. Onde for necessária uma vibração dirigida à alegria, à fraternidade e
à comunhão, lá estará a Linha das Crianças que, por essa bela qualidade, domina
as energias mais sublimes do plano espiritual. Uma Criança brincando em um
trabalho está irradiando limpeza, cura, equilíbrio espiritual para todos à sua
volta.
Falange de Tupanzinho
São
entidades que vibram na Linha de Oxóssi, protegendo os trabalhadores da floresta
e animais. Gostam de apetrechos indígenas bem enfeitados, fitas verdes e vela
rosa.
Falange de
Doum
São
Entidades que nasceram no período do cativeiro como Doum, eram filhos de mãe
indígena e pai africano. Auxiliam os tratamentos médicos, protegendo os
profissionais da saúde e os enfermos, proporcionando mais integração entre
ambos. Cruzam-se com a Linha dos Pretos-Velhos.
Falange de
Alabá
Cruzam-se
com Ogum, Oxumarê e Iemanjá. Da vibração dos três Orixás, recebem condição de
trabalhar com os militares, dando coragem e piedade aos que usam farda. Sua
vibração é próxima as cachoeiras, pois as cores do arco-íris atraem muito essa
Falange.
Falange de
Dansu
Espalham-se
nos dias de tormenta, com fins de proteger adultos e crianças nesses dias,
trabalhando também para Xangô. Gostam de fitas marrons e pedras roladas em suas
irradiações.
Falange de
Sansu
Legião de
Entidades que se apresentam como meninas, distribuidoras de ternura, vinda de
Deus. Trabalham cruzadas com Iemanjá. Gostam de "brincar" com conchinhas e
estrelas-do-mar
Falange de
Damião
Cruzam-se
com Cosme e Doum, cuidando das Crianças do espaço, ou seja, das Entidades
recém-desencarnadas ainda crianças, de grande poder de cura. Vibram nas
praias.
Falange de
Cosme
São Eles que
detêm a responsabilidade da guarda das Crianças recém-desencarnadas na Linha de
Oxalá. Com o qual cruzam. Alimentam-nas com fluidos delicados, chamados de
“mel”, ou, talvez, os fluidos extraídos desse
alimento.
Oferendas:
As Falanges das Crianças incluem, em suas oferendas, muito mel, doces em geral,
balas, pirulitos, brinquedos, fitas na cor rosa e nas cores com os quais cada
Falange se cruza, velas na cor rosa, guaranás, flores brancas e gostam muito de
bicos (chupetas) azuis ou rosas, de acordo com a Falange. Lembrando que esses
itens de oferendas podem e devem ser distribuídos para as crianças
terrenas.
O
Umbandista preserva as praças e jardins
dando
o exemplo para as novas gerações de
filhos
de fé mostrando o cuidado que devemos ter para com a
natureza.
Ervas:
folhas de manjericão, amoreira, alfazema, alecrim,
trevo.
LINHA
DAS ALMAS - PRETOS VELHOS
É a Linha do
aprendizado a duros custos, da compreensão das aflições, valorizando as lições
da vida. Eles são a doutrina, a filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e
ensinamentos. É a prática da caridade teórica, da humildade adquirida sob as
mais cruéis provações. São aqueles que ensinam que, mesmo mergulhados no erro,
ainda há esperanças. São os Pretos Velhos.
Falange do Povo da Costa
(Pai Cambinda)
Cruzam-se
com Iemanjá e ensinam que, através da resignação das provas, haverá o resgate
das dívidas do passado. Consolam e auxiliam os sofredores, com muito amor. Sua
vibração é nas praias.
Falange do Povo de Congo
(Rei Congo)
Com a
Falange das Crianças conseguem a energia pura e infantil dessa Falange que,
transformada, vence a dor e traz a alegria.
Falange do Povo de Angola
(Pai José)
Libertam os
escravos de hoje, presos aos vícios, maldades e erros, despertando-os para a
vida, por meio de esclarecimentos ou ritos. Vibram nas matas e sua vela será
roxa, a cor mística por excelência.
Falange do Povo da Guiné
(Pai Guiné)
Possuem o
conhecimento das Calungas (grande, o mar; pequena, o cemitério), profundos
conhecedores da magia e da sabedoria para a cura de todos os
males.
Falange do Povo de
Moçambique (Pai Jerônimo)
Trabalham na
Lei do Livre-Arbítrio (ou da livre escolha), com fins de inspirar a libertação
do indivíduo durante sua vida terrena. Vibram na mata, sobre pedras em especial,
ou nos lugares abertos nesse local, próprios ao repouso e à
oração.
Falange do Povo de Loanda
(Pai Francisco)
Combatem
demandas, fazem cumprir rigorosamente os rituais e trabalham muito na caridade,
sendo exigentes, mas muito bondosos. Incentivam a reforma interior como
ferramenta da evolução espiritual. Curadores da alma e do corpo. O alecrim é sua
erva principal.
Falange de Benguela (Pai
Benguela)
Por terem
sofrido muito na Terra, compreendem as misérias humanas, trabalham na busca da
paz, da fraternidade e estimulam a caridade. Vibram nas colinas abertas e
floridas.
Oferendas:
cada Preto Velho tem sua oferenda e gostos. Mas todos recebem cigarros de palha,
café, velas brancas e pretas (alguns, roxas), doces tradicionais tipo
pés-de-moleque, rapaduras, sagu e comidas típicas do interior e da época em que
viveram.
Umbanda é sabedoria, preservar a natureza é sábio.
Umbanda é sabedoria, preservar a natureza é sábio.
Ervas:
arruda, guiné, benjoim, cipreste, folhas de café, alfavaca e vassourinha
branca.
São as
seguintes as falanges de Pretos Velhos:
Falange do
Povo da Costa - chefiada pelo Pai Cabinda
Falange do
Povo de Congo - chefiada pelo Rei Congo
Falange do
Povo de Angola - chefiada pelo Pai José
Falange do
Povo de Benguela - chefiada pelo Pai Benguela
Falange do
Povo de Moçambique - chefiada pelo Pai Jerônimo
Falange do
Povo de Loanda - chefiada pelo Pai Francisco
Falange do
Povo da Guiné - chefiada pelo Pai Guine
É a fusão de
todas as outras. É responsável pela integração das demais. Coordenadora, sendo a
manifestação cósmica do céu, da terra, da luz e da energia, da paz e do amor.
Lembramos que os Caboclos de Oxalá dificilmente incorporam, sendo os
responsáveis pela coordenação das demais Falanges e da missão que cada
Guia-Chefe assume perante a Umbanda
Ervas: são o
tapete-de-oxalá (boldo), mariô, folhas de limoeiro, manjericão,
erva-cidreira.
desculpe-me,por eio de haquer tive q mudar o meu msn para r_cf04@hotmail.com espero receber mais noticias de vcs,axe a tds.....
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