terça-feira, 31 de julho de 2012

FISICA QUANTICA E ESPIRITUALISMO

Sabemos que hoje os físicos e cientistas não mais analisam somente fenômenos mecânicos, estamos em uma época em que o desconhecido é testado ou até mesmo descoberto. São feitas pesquisas desde 'mundos' paralelos, pela Teoria das Supercordas, até pesquisas de todos os nossos sentidos mais refinados e sutis, através da Neurociência.






A Física da Alma, a Física Quântica vem pouco a pouco dando novas provas que demonstra que as revelações que os espíritos fizeram à Kardec, no Livro dos Espíritos, são conhecimentos de vanguarda. Tanto é assim, que os físicos teóricos postulam a existência de uma "partícula", que seria a “partícula fundamental", que ainda não foi encontrada, mas à qual o Premio Nobel da física, Leon Lederman, denomina como a "partícula divina". Partícula essa decisiva, pois é ela que determina a massa das restantes, bem como a coesão dada pela Gravidade dos 90% do Universo ainda desconhecido.




De maneira bastante simples e resumida, a Teoria das Supercordas postula que os quarks, a mais ínfima partícula subatômica conhecida até o momento, estariam ligados entre si por "supercordas" que, de acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atômico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.

Assim, o ser humano passou a se perceber como participante ativo do Universo e não apenas observador passivo do que lhe ocorre. Isso o obrigou a rever sua visão de mundo, de realidade e a sua concepção à respeito de Deus.





O mais neófito dos físicos quânticos sabia que não encontraria a unidade última da matéria, por se tratar de uma abstração, mas que alcançaria seus rastros, passíveis de identificar a natureza das coisas. Os físicos quânticos não imaginaram, porém, que se deparariam com outro universo: o fantástico e imprevisível mundo micro atômico. Descobriram um Universo dentro de outro, funcionando com princípios inalcançáveis e paradigmas distintos.



Os significativos avanços proporcionados pela Física Quântica não se limitaram ao laser, aos computadores e ao uso, muitas vezes inadequado e inconsequente, da energia nuclear, mas, principalmente, alcançaram uma nova visão de mundo e a quebra de importantes paradigmas clássicos. Teorias novas à respeito da vida, do Universo e da realidade foram surgindo, proporcionando uma grande abertura a mente humana para compreensão de sua origem, de seu destino, bem como de sua complexa estrutura.





A Física Quântica surgiu como a tentativa de explicar a natureza naquilo que ela tem de menor: os constituintes básicos da matéria e tudo que possa ter um tamanho igual ou menor. É uma parte da Física que se diz ser não intuitiva. Isso significa que muitas partes dela parecem não ser verdade. Por exemplo, a dualidade onda-partícula diz que partículas se comportam ora como partículas ora como ondas. É uma afirmação no mínimo estranha, bizarra. Mas, é o que acontece no mundo real. No nosso dia-a-dia achamos que vivemos num planeta plano, mas não é verdade, nosso mundo é arredondado, num formato chamado esferóide.




Por ser não intuitiva, ela foi considerada uma falsa teoria. O próprio Einstein (que foi um dos fundadores da Física Quântica) acreditava que a Física Quântica estava errada. Mas com o passar do tempo percebeu-se que ela explicava tão bem o resultado das experiências, que tinha de ser verdade.



Nosso dia ocorre numa escala dita macroscópica. São os objetos que podemos enxergar sem a ajuda de lentes ou microscópios atômicos. A Física Quântica lida com coisas muito, tremendamente pequenas. Muitíssimo menores que um milímetro. Existem várias particulas do átomo, como os neutrons (que contém uma carga neutra e é formado por três quarks) e prótons (carga positiva, também formada por três quarks), juntos eles formam o núcleo átomico.




O mundo em que vivemos é feito de átomos. Os átomos são feitos de coisas ainda menores chamadas quarks e elétrons. Ainda não sabemos se os quarks são feitos de coisas ainda menores. Os átomos, elétrons, quarks e outra coisa tão pequena que ainda não sabemos muito sobre ela, chamada fóton, que são os quantum de energia eletromagnética.



Isto quer dizer que o fóton é a menor unidade que forma a energia (ou radiação) eletromagnética. Os fótons são partículas com massa zero e sem carga elétrica. É importante notar que o fóton não está associado apenas a região do visível do espectro eletromagnético, ou seja, a nossa luz diária. Os raios gama são fótons de altíssima energia, não pertencentes a região do visível e, ainda assim, são fótons! Tem comportamentos bizarros de vez em quando: nunca podemos saber exatamente onde estão.





Não é por falta de instrumentos potentes, é uma lei da física, chamada Princípio da Incerteza de Heinsenberg, que diz que nunca saberemos a exata posição das coisas. Nunca saberemos onde os elétrons de um átomo estão exatamente. Nunca. É algo estranhíssimo, mas é a verdade. Há elétrons que, inclusive, somem de um lugar e reaparecem em outro, algo como um teletransporte. Não dá para ver que caminho seguiram para ir de um lugar a outro, só sabemos que eles fazem isso. Há átomos, como o de Urânio que, do nada, explodem. Nunca sabemos que átomos vão explodir, ou quando, só sabemos que alguns vão e outros não. Aparentemente, nada faz eles explodirem.



OS SEIS QUARKS


Up (para cima) – É o mais leve dos quarks. Cada próton possui dois up em seu interior. Cada nêutron, um.



Down (para baixo) – Faz dupla com o up na constituição da matéria. Cada próton tem um down e cada nêutron, dois.



Charm (charme) – Maior que o up e o down, só aparece em aceleradores de partículas, por um milionésimo de milionésimo de segundo.



Strange (estranho) – Par do charm, é também pesado demais para se manter inteiro na natureza. Só existiu nos primeiros momentos da criação do Universo.



Top (topo) – O mais pesado dos quarks, tem massa igual à de um átomo de ouro. Nos aceleradores, sobrevive por apenas 0,0000000000000000000001 segundo.



Bottom (fundo) – Também é pesado demais para existir hoje. Nos aceleradores, dura apenas um milionésimo de milionésimo de segundo.


GLANDULA PINEAL

Centros de força e chakras são a mesma coisa é uma questão de nomenclatura. O termo “chakra”, roda, é de origem sânscrita e o termo “centros de força” é uma definição para chakra que passamos a encontrar, principalmente, nas obras do espírito André Luiz.



Os chakras, localizam-se no perispírito e são acumuladores e distribuidores de energia espiritual. São as entradas e saídas e também são pontos de conexão ou enlace pelos quais fluem as energias de um corpo à outro.




Todos os médiuns ostensivos já possuem seus organismos configurados para a realização desta interação com o plano espiritual. A espiritualidade nos informa, que quanto mais ostensiva for a mediunidade, a glândula pineal é mais desenvolvida. No livro Missionários da Luz, André Luiz observa que no médium em serviço mediúnico essa glândula transforma-se em “núcleo radiante”, e ao seu redor, seus raios formam um “lótus de pétalas sublimes”.



A relação da Pineal com a espiritualidade



A epífise ou glândula pineal ou simplesmente pineal é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, é uma estrutura cinza-avermelhada do tamanho aproximado de uma ervilha.




A espiritualidade nos informa ser a pineal a glândula da vida mental e elo com a espiritualidade. É a região onde transita toda a energia mental absorvida de outros espíritos e também produzida pelo nosso espírito. Portanto, quando a pessoa tem bons pensamentos, transitam energias mentais positivas e quando a pessoa tem pensamentos negativos, transitam energias mentais negativas. Assim, de acordo com o tipo de energia originada pelos pensamentos, os hormônios produzidos pela epífise irão afetar positivamente ou negativamente todo o organismo.



A pineal é ligada ao chakra coronário. É a comandante de todo o sistema endócrino, age como uma espécie de supervisora em relação a outras glândulas. Influi sobre o corpo variando o grau de reação aos raios de luz, isto é, controla a sensibilidade da cor à luz.




A pineal também contribui para o desenvolvimento normal físico e mental das células cerebrais e das células dos órgãos de reprodução. Apesar de um grande número de substâncias neurotransmissoras, como dopamina, octopamina, serotonina e outras poderem ser extraídas da pineal, a única substância abundante e biologicamente ativa secretada por ela é a melatonina.



É importante informar, que o hormônio melatonina é fundamental no processo mediúnico. A produção de melatonina pela epífise aumenta no escuro. E é por essa razão que recomenda-se nas reuniões mediúnicas a diminuição da claridade. Portanto, diminuir a claridade nas reuniões mediúnicas tem base científica, não é nenhuma invenção ou condicionamento.




A interligação entre os chakras do perispírito e os plexos nervosos do corpo físico acontece através de laços fluídicos. Internamente os chakras se interligam por canais fluídicos similares as veias do corpo físico que transportam sangue, e nos corpos sutis, estes canais transportam energias e são denominados pela palavra em sânscrito "nadhis."



Quando nossa reencarnação é planejada no plano espiritual, nossos chakras são preparados com a velocidade compatível com a mediunidade que vamos ter.






O aceleramento vibratório também pode se dar durante a encarnação, com a entrada de mais energia espiritual através do chakra coronário. O aceleramento dos chakras deve se dar de forma natural e progressiva à medida que o homem promover o seu próprio crescimento espiritual.



A mediunidade é uma faculdade da percepção sensorial. Como qualquer faculdade deste tipo, para ser exercida, a mediunidade necessita de um órgão que capte e o outro que interprete. A glândula pineal é um órgão sensorial da mediunidade, como um telefone celular, que capta as ondas do aspecto eletromagnético, que vem da dimensão espiritual.


A glândula pineal se calcifica depois dos 10 anos de idade, porém, nos cristais formados há uma micro circulação sanguínea que os mantém metabolicamente ativos e vivos. Quanto mais cristais uma pessoa tem, mais possibilidades terá de captar as ondas eletromagnéticas. Os médiuns ostensivos têm mais cristais.




Os sintomas da mediunidade variam dependendo do tipo da mediunidade. Nos fenômenos da psicofonia, da psicografia, na incorporação da Umbanda, pode haver o aumento do fluxo renal, a circulação periférica diminuída com pés e mãos geladas e suadas. Nos fenômenos psíquicos, em que a alma do encarnado se afasta do corpo, como em estado de desdobramento, os sintomas são outros: podemos ter distúrbios de sono como o sonâmbulismo, terror noturno, ranger de dentes, angústia, fobia.



Etapas no desenvolvimento da incorporação:



1 - Domínio das faculdades sensoriais

2 - Domínio das faculdades motoras

3 - Domínio das faculdades psíquicas



1 - As primeiras manifestações são sensoriais, isto é, o médium começa sentindo “algo de estranho”, mãos geladas, braços e pernas dormentes, frio ou arrepios na espinha, na cabeça, na boca do estômago, etc. É a atuação das Entidades sobre os plexos nervosos, como primeiro sinal de sua aproximação.



2 - Em seguida, as Entidades passam a dominar as “faculdades motoras” e o médium sente impossibilidade de desfazer certos gestos e atitudes que ele tomou SEM SABER PORQUE, mas que não “tem forças” para impedir. Quando um Caboclo prende o braço esquerdo do médium nas suas costas, imóvel, horas e horas, ou quando um Preto Velho verga as pernas do médium, este não sabe porque, mas obedece, embora esteja “consciente” de que está fazendo aquele gesto ou tomando aquela atitude.

São as suas faculdades motoras que, secundando as manifestações sensoriais estão sendo “tomadas” CADA VEZ MAIS pela Entidade, à medida que o seu organismo se prepara para a missão mediúnica.





3 - A última faculdade a se entregar ao domínio dos Guias e Protetores é, justamente, o psiquismo do médium, a sua consciência, a sua “guarda” para tudo de estranho que está acontecendo com ele. A dificuldade maior vem em primeiro lugar, do natural e louvável auto-policiamento do médium que, quanto mais bem intencionado estiver, mais receoso ficará de estar sendo tomado por sugestões neuro-anímicas motivadas pelo ambiente dos Terreiros. Quanto mais ele se auto-policia, mais o seu psiquismo interfere, fazendo com que a Entidade que se aproxima só consiga tomar 20% ou 30% da sua vontade. É por isso que todo médium, seja qual for, começa muito anímico, com 10%, 20% ou 30% de incorporação , e consequentemente, com 90%, 80% ou 70% de interferência do seu próprio “eu” nos trabalhos do Guia.




Só com o tempo, um longo tempo, à medida que o médium vai tomando ciência do “sucesso” dos trabalhos do seu Guia, é que as suas resistências psíquicas vão se quebrando e ele começa, então, a progredir na escala de incorporação, com 40% ou 50% do seu psiquismo "fora do ar". De 50% para cima o médium vai se apagando numa espécie de “aturdimento” crescente de acordo com a incorporação conseguida, aumentando gradativamente, o domínio da Entidade sobre o seu psiquismo.


CRUZAMENTOS VIBRATORIOS

As Sete Linhas de Umbanda foram codificadas pelos Homens, não foram os Orixás que determinaram quais seriam essas Linhas. Por isso, várias Tendas de Umbanda trabalham com a sua Codificação mais afinizada. Coloco para vocês também os Desdobramentos ou Cruzamentos Vibratórios que ocorrem para associar Irradiações de variadas frequências com a finalidade de uma atuação conjugada e especializada.





As nomenclaturas aqui usadas fazem parte da diversidade das origens de contribuição vindas de Fontes variadas como a indígena, africana, católica, oriental... mas, com certeza! Não importam os nomes, mas sim a nossa fé nos Espíritos de Luz da Egrégora de Umbanda que trabalham amorosamente em favor da nossa evolução espiritual.




LINHA DE OGUM



A vibração de Ogum é o fogo da salvação, da glória, da superação, o mediador de "choques" consequentes do karma. É a Linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a Divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros, ou seja, nós que lutamos no dia a dia para a nossa sobrevivência, daí serem “soldados” da força de vontade.



Falange de Ogum Beira-Mar

Colaboradores de Iemanjá. Ogum Beira-Mar trabalha sobre a areia molhada, enquanto Ogum Sete-Ondas trabalha sobre as ondas. Sendo o Mar a Calunga Grande um grande higienizador nas Irradiações de limpeza astral que é uma das especialidades desta Falange. Aceitam oferendas com velas nas cores branca, verde, vermelha e azul-clara.



Falange de Ogum Rompe-Mato

Ogum Rompe-Mato trabalha para Oxóssi, nas Matas. Ogum das Pedreiras trabalha para Xangô, nas pedreiras. Em ambos os casos, é a mesma Falange que trabalha para os dois Orixás, com nomes diferentes. Esta Falange trabalha em especial no equilibrio das vibrações ligadas a Justiça. Ogum Rompe-Mato esta presente na entrada das matas e Ogum das Pedreiras vibra em torno das pedreiras, morros e montanhas.



Falange de Ogum Megê

É colaborador de Iansã, seu nome significa “Sete”. É o Guardião da Calunga Pequena, rondando suas calçadas, lidando diretamente com a Linha das Almas.Trabalhando também nos casos de desobsessões.



Falange de Ogum Matinata

Com poucos médiuns que o incorporam, sua Falange protege os campos de Oxalá, os locais abertos, floridos e iluminados. Irradiando vibrações estimuladoras da fé e promovendo as relações sociais.



Falange de Ogum Iara

Seu nome significa “Senhor”, trabalhando para Oxum. Trazendo harmonia e equilíbrio emocional. A vibração esta presente na beira de rios, lagos ou cachoeiras.



Falange de Ogum de Lei

“Aquele que Toca o Solo”, como seu nome significa, é uma Falange que vibra na linha pura de Ogum. São eles que trabalham diretamente no Karma e sua cobrança, rondando o mundo.



Oferendas: todas as Falanges citadas recebem velas nas cores indicadas, cravos vermelhos (alguns aceitam cravo branco também), cerveja branca, ou, menos comum, vinhos, charutos.
Umbandista preserva a natureza.



Ervas: as mais comuns são espada-de-são-jorge, losna, jurubeba, comigo-ninguém-pode, romã.





LINHA DE XANGÔ



Xangô é o Orixá que coordena toda lei Kármica, é o dirigente das almas, o Senhor da balança universal, que afere nosso estado espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras.

Falange de Xangô Caô

Dominam a sabedoria adquirida com o tempo, atuando nas pedreiras abertas. Sua cor é o marrom-escuro. É conhecido também como Xangô Velho.



Falange de Xangô Alafim (ou Alafim-Echê)

Seu nome vem do título dado ao Rei de Oyó, na África. Defendem a pureza moral, atuando nas pedras solitárias dos caminhos. Suas cores são marrom e branca.



Falange de Xangô Alufã

O Xangô “Sacerdote”, determina as diretrizes dos desencarnados, atuando nas pedras dos rios, mares, cachoeiras e todas as águas, daí ser o protetor dos pescadores. Suas velas são o marrom e o branco.



Falange de Xangô Agodô

Seu nome significa “Grandeza”, atuando nas pedras mergulhadas nas águas de toda a espécie, inclusive nas “pedras iniciáticas e na pedra batismal”.



Falange de Xangô Abomi (ou Abomim)

“Aquele que derrama água de uma vasilha” ou “Aquele que Batiza”, muitas vezes é sincretizado com São João Batista, talvez devido ao seu nome. Trabalha nas montanhas, nas cordilheiras, protegendo nos momentos de angústia, nas horas de aflições e perdas, inclusive no casamento. Sua cor é o marrom.



Falange de Xangô Aganjú

É um Xangô jovem, vibrando nas linhas de Xangô e Oxum, trabalhando nas pedras da cachoeira. Traz harmonia entre as forças de amor e justiça. Suas cores são o branco e o marrom.



Falange de Xangô Djacutá

Seu nome significa “pedra”, dominando a força de Xangô no meteorito e nos raios, sendo muito invocado nas injustiças que conduzem a aflições, defendendo as vítimas desses abusos. Suas cores são o branco e o marrom.



Oferendas: Além das já citadas anteriormente, dedicadas ao Orixá, basicamente consistem de velas, charutos, cerveja preta, rosas ou lírios brancos. Umbandista preserva a natureza.



Ervas: folhas de eucalipto, manga, goiaba, camaná, alecrim e limão.





LINHA DE OXÓSSI



A vibração de Oxóssi nos traz toda a parte doutrinária, com fins de trazer fé às almas desgarradas no mal, interferindo nos males psíquicos e físicos. Daí, por trazer as almas ao caminho do bem, Oxóssi é chamado de "caçador de almas." Rege também a disciplina e obediência.



Falange dos Caboclos Peles-Vermelhas

Excelentes doutrinadores, com grande sabedoria, pertencem a antigas civilizações indígenas. Falam dialetos quando “descem” e fazem seus incensos queimando folhas de alecrim, eucalipto e alfazema secas.



Falange do Caboclo Araribóia

Como Oxóssi é caçador, é ele que coordena, na vida material, o trabalho, com o objetivo de trazer recursos à mesa. Por isso, essa falange se dedica a proteger aos injustiçados no seu direito de sustento e sobrevivência de suas famílias, vibrando nas matas das montanhas. Gostam de flores variadas.



Falange da Cabocla Jurema

Formada por entidades meigas, amorosas, traz os recursos da Natureza e os transformam em energias vitais próprias a serem utilizadas em purificação de locais, pessoas e na medicina espiritual, aos serviços de Oxóssi e Ossãe. Gostam de muito mel nas oferendas e fitas coloridas.



Falange dos Caboclos Guaranis

São guerreiros. Defendem as matas, junto a Ogum Rompe-Mato. Onde os Guaranis estão, impõe a paz, daí serem chamados de “Falange da Paz”.



Falange dos Caboclos Tamoios

Humildes e pacientes, são eles os conhecidos “domadores de feiticeiros” ou “bumba na calunga”, vencendo a feitiçaria.Trazem as almas ao bem, daí serem os “caçadores de almas”, na atribuição legítima das Falanges de Oxóssi. A ela pertencem Muiraquitã e Grajaúna. Apreciam folhas de arruda, guiné, rosas de qualquer cor e muito mel.



Falange dos Caboclos Tupis

São os conhecidos Tatauys, conhecidos por serem muito ágeis, bons caçadores, muito brincalhões. Apreciam sucos de frutas, mel e rosas de qualquer cor.



Falange do Caboclo Urubatã

São os mais velhos, sábios e conhecedores da mata. Há poucos médiuns que os incorporam. Trabalham nas colinas floridas, pois se ligam à vibração de Oxalá. Nas suas oferendas vão muito mel e flores brancas. Sua vela inclui a cor branca, sendo a única falange que recebe outra cor, além do verde.




LINHA DO POVO D’ÁGUA
IEMANJÁ, OXUM, IANSÃ E NANÃ



Essa Linha é também conhecida como Povo d'Água. Nessa Falange, na Umbanda, trabalham todas as Iabás (Senhoras dos Rios), agrupadas com os nomes de janaínas, caboclas ou sereias. Sua missão é trabalhar diretamente com a força emotiva por meio dos sentimentos de maternidade, misericórdia e amor. Iemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo.



Falange da Sereia do Mar

Entidades que assumem formas encantadas, residindo em todo o elemento água. Possuem total domínio sobre as energias desse meio. Levam as tradicionais flores a Iemanjá para o fundo dos mares, lagos ou rios.



Falange da Cabocla Iara

Dominam a força nascida do encontro das águas doces e salgadas, muito ligadas ao Orixá Ogum. É também o nome das Entidades Chefes da Falange conhecidas como Caboclas do Rio. São alegres e juvenis. Sua vela será azul clara e verde.



Falange da Cabocla Nanã

A Cabocla Nana Buroquê é chefe da falange das Ondinas. Suas entidades trabalham na beira das fontes e trazem uma vibração capaz de proporcionar paz e compreensão nos lares. Protegem as atividades ligadas ao ensino, como o magistério. Sua vela é lilás.



Falange da Cabocla Iansã

A Cabocla Iansã representa o Orixá com o mesmo nome, junto à Iemanjá. Trabalha sob os fortes temporais e chuvas, forças essas capazes de proporcionar grande resistência nas dificuldades da vida. Aceitam velas azul clara e amarela.



Falange da Cabocla Oxum

As energias do amor puro e da luz que irradia sobre as cachoeiras são a matéria-prima para suas atividades, ligadas à Iemanjá. Através de sua Falange, os fluidos benfeitores são trazidos através das “águas espirituais”, ou seja, o Prana ou Fluido Cósmico Universal. Sua vela será azul-clara e amarela, dedicada ao Orixá Oxum.



Falange da Cabocla Indaiá

Sua falange é das Caboclas do Mar, ligadas a Linha das Crianças, ou seja, sincreticamente a Falange de Cosme e Damião. Absorvem energias de vários elementos e transmutam na energia alegre e vibrante das Crianças. Suas velas serão azuis-claras e rosas.



Falange da Cabocla ou Sereia Janaína

Estão sob sua guarda a força do amor conjugal e da procriação.

Ligam-se muito ao Orixá Oxalá. Suas velas serão azuis claras e brancas.



Oferendas: basicamente, todas as Falanges de Iemanjá aceitam perfumes de seiva de alfazema ou seiva de rosas, flores brancas ou azuis, rosas, lírios, mel, guaranás ou bebidas doces e delicadas. A Falange da Cabocla Iansã recebe cerveja preta como bebida. Lembrando que devemos oferecer somente o conteúdo dos perfumes e bebidas, os recipientes devem ser descartados no lixo apropriado. Umbanda é respeito e preservação para com a natureza. Seja criativo e ecologicamente correto.



Ervas: lágrimas-de-nossa-senhora, camomila, espada-de-iansã, folhas de bambu e qualquer planta aquática.





LINHA DAS CRIANÇAS



Essas Entidades, altamente evoluídas, externam pelos seus médiuns, maneiras e vozes infantis de modo sereno e, em algumas vezes um pouco mais esfuziante. Quando no plano de Protetores, gostam de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos. Onde for necessária uma vibração dirigida à alegria, à fraternidade e à comunhão, lá estará a Linha das Crianças que, por essa bela qualidade, domina as energias mais sublimes do plano espiritual. Uma Criança brincando em um trabalho está irradiando limpeza, cura, equilíbrio espiritual para todos à sua volta.



Falange de Tupanzinho

São entidades que vibram na Linha de Oxóssi, protegendo os trabalhadores da floresta e animais. Gostam de apetrechos indígenas bem enfeitados, fitas verdes e vela rosa.



Falange de Doum

São Entidades que nasceram no período do cativeiro como Doum, eram filhos de mãe indígena e pai africano. Auxiliam os tratamentos médicos, protegendo os profissionais da saúde e os enfermos, proporcionando mais integração entre ambos. Cruzam-se com a Linha dos Pretos-Velhos.



Falange de Alabá

Cruzam-se com Ogum, Oxumarê e Iemanjá. Da vibração dos três Orixás, recebem condição de trabalhar com os militares, dando coragem e piedade aos que usam farda. Sua vibração é próxima as cachoeiras, pois as cores do arco-íris atraem muito essa Falange.



Falange de Dansu

Espalham-se nos dias de tormenta, com fins de proteger adultos e crianças nesses dias, trabalhando também para Xangô. Gostam de fitas marrons e pedras roladas em suas irradiações.



Falange de Sansu

Legião de Entidades que se apresentam como meninas, distribuidoras de ternura, vinda de Deus. Trabalham cruzadas com Iemanjá. Gostam de "brincar" com conchinhas e estrelas-do-mar



Falange de Damião

Cruzam-se com Cosme e Doum, cuidando das Crianças do espaço, ou seja, das Entidades recém-desencarnadas ainda crianças, de grande poder de cura. Vibram nas praias.



Falange de Cosme

São Eles que detêm a responsabilidade da guarda das Crianças recém-desencarnadas na Linha de Oxalá. Com o qual cruzam. Alimentam-nas com fluidos delicados, chamados de “mel”, ou, talvez, os fluidos extraídos desse alimento.



Oferendas: As Falanges das Crianças incluem, em suas oferendas, muito mel, doces em geral, balas, pirulitos, brinquedos, fitas na cor rosa e nas cores com os quais cada Falange se cruza, velas na cor rosa, guaranás, flores brancas e gostam muito de bicos (chupetas) azuis ou rosas, de acordo com a Falange. Lembrando que esses itens de oferendas podem e devem ser distribuídos para as crianças terrenas.


O Umbandista preserva as praças e jardins
dando o exemplo para as novas gerações de
filhos de fé mostrando o cuidado que devemos ter para com a natureza.



Ervas: folhas de manjericão, amoreira, alfazema, alecrim, trevo.




LINHA DAS ALMAS - PRETOS VELHOS



É a Linha do aprendizado a duros custos, da compreensão das aflições, valorizando as lições da vida. Eles são a doutrina, a filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e ensinamentos. É a prática da caridade teórica, da humildade adquirida sob as mais cruéis provações. São aqueles que ensinam que, mesmo mergulhados no erro, ainda há esperanças. São os Pretos Velhos.



Falange do Povo da Costa (Pai Cambinda)

Cruzam-se com Iemanjá e ensinam que, através da resignação das provas, haverá o resgate das dívidas do passado. Consolam e auxiliam os sofredores, com muito amor. Sua vibração é nas praias.



Falange do Povo de Congo (Rei Congo)

Com a Falange das Crianças conseguem a energia pura e infantil dessa Falange que, transformada, vence a dor e traz a alegria.



Falange do Povo de Angola (Pai José)

Libertam os escravos de hoje, presos aos vícios, maldades e erros, despertando-os para a vida, por meio de esclarecimentos ou ritos. Vibram nas matas e sua vela será roxa, a cor mística por excelência.



Falange do Povo da Guiné (Pai Guiné)

Possuem o conhecimento das Calungas (grande, o mar; pequena, o cemitério), profundos conhecedores da magia e da sabedoria para a cura de todos os males.



Falange do Povo de Moçambique (Pai Jerônimo)

Trabalham na Lei do Livre-Arbítrio (ou da livre escolha), com fins de inspirar a libertação do indivíduo durante sua vida terrena. Vibram na mata, sobre pedras em especial, ou nos lugares abertos nesse local, próprios ao repouso e à oração.



Falange do Povo de Loanda (Pai Francisco)

Combatem demandas, fazem cumprir rigorosamente os rituais e trabalham muito na caridade, sendo exigentes, mas muito bondosos. Incentivam a reforma interior como ferramenta da evolução espiritual. Curadores da alma e do corpo. O alecrim é sua erva principal.



Falange de Benguela (Pai Benguela)

Por terem sofrido muito na Terra, compreendem as misérias humanas, trabalham na busca da paz, da fraternidade e estimulam a caridade. Vibram nas colinas abertas e floridas.



Oferendas: cada Preto Velho tem sua oferenda e gostos. Mas todos recebem cigarros de palha, café, velas brancas e pretas (alguns, roxas), doces tradicionais tipo pés-de-moleque, rapaduras, sagu e comidas típicas do interior e da época em que viveram.


Umbanda é sabedoria, preservar a natureza é sábio.



Ervas: arruda, guiné, benjoim, cipreste, folhas de café, alfavaca e vassourinha branca.



São as seguintes as falanges de Pretos Velhos:

Falange do Povo da Costa - chefiada pelo Pai Cabinda

Falange do Povo de Congo - chefiada pelo Rei Congo

Falange do Povo de Angola - chefiada pelo Pai José

Falange do Povo de Benguela - chefiada pelo Pai Benguela

Falange do Povo de Moçambique - chefiada pelo Pai Jerônimo

Falange do Povo de Loanda - chefiada pelo Pai Francisco

Falange do Povo da Guiné - chefiada pelo Pai Guine





LINHA DE OXALÁ



É a fusão de todas as outras. É responsável pela integração das demais. Coordenadora, sendo a manifestação cósmica do céu, da terra, da luz e da energia, da paz e do amor. Lembramos que os Caboclos de Oxalá dificilmente incorporam, sendo os responsáveis pela coordenação das demais Falanges e da missão que cada Guia-Chefe assume perante a Umbanda



Ervas: são o tapete-de-oxalá (boldo), mariô, folhas de limoeiro, manjericão, erva-cidreira.