Feitiço, sortilégio, bruxaria e
enfeitiçamento significam operação de "magia negra" destinada a prejudicar
alguém. Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a
operação de encantamento, ou no sentido benéfico de "acumular forças" em
objetos, animais e seres humanos.
Daí, o feitiço significar, outrora, a confecção de amuletos, talismãs,
escapulários e orações de "corpo fechado", cuja finalidade precípua era proteger
o indivíduo.
O feitiço é o processo de convocar forças do mundo oculto para catalisar
objetos, que depois irradiam energias maléficas em direção às pessoas visadas
pelos feiticeiros.
Logo
surgiram os filtros mágicos e as beberagens misteriosas, para favorecer amores e
casamentos, enquanto se faziam amuletos com irradiações nocivas, com finalidades
vingativas. A palavra feitiço, que definia a arte de “encantar” a serviço do
bem, então passou a indicar um processo destrutivo ou de magia
negra!
Mas o êxito da bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos
desencarnados e comparsas do feiticeiro, os quais se encarregam de
desmaterializar os objetos em questão, transportando as "matrizes" ou duplos
etéricos para serem materializados nos travesseiros, colchões ou locais onde as
vítimas permanecem frequentemente.
Os bruxos encarnados transformam-se em agentes representativos da
verdadeira indústria de bruxaria sediada no astral inferior, a qual exerce a sua
vasta atividade nas regiões limítrofes do planeta.
Os espíritos malfeitores atendem à
multiplicidade de "pedidos" e "contratos" dos clientes encarnados, que desejam
afastar o próximo do seu caminho, ou vingar-se dos seus desafetos, concorrentes
e venturosos.
O
enfeitiçamento cria em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos
inferiores, o qual então dificulta a receptividade intuitiva de instruções e
recursos socorristas a serem transmitidos pelos guias ou conhecidos
"anjos-da-guarda", que operam em faixa mais sutil.
O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio psíquico,
deixando-a desamparada na esfera da inspiração superior e entregue apenas a
sugestões malévolas que lhe desorientam a atividade financeira, provocam
perturbações emotivas, condições pessimistas e conflitos
domésticos.
E
tanto quanto mais a vítima se rebela ou se aflige, em vez de optar pela oração e
vigilância às suas próprias imprudências emotivas e pensamentos adversos, ela
também oferece maior campo de ação favorável para os espíritos desregrados
infelicitarem a sua vida.
Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam
alertadas quanto à realidade da bruxaria. Os seus comparsas desencarnados
desviam do caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou ensejos favoráveis,
que possam associar-lhes doenças, infortúnios ou dificuldades à prática do
feitiço.
Em geral, a maioria das criaturas alega
que nunca fez mal a ninguém; e, por isso, jamais seria enfeitiçado, por não
merecer tal coisa!
Pouco importa se a pessoa merece ou não merece o impacto do feitiço, mas a
sua segurança e defesa dependem exatamente de sua maior ou menor integração ao
Evangelho do Cristo!
A vivência incondicional dos ensinamentos evangélicos, que realmente
desintegra toda e qualquer carga maléfica projetada sobre o
homem!
São tão poucas as pessoas que já usufruem essa condição superior, que o
processo de enfeitiçamento ainda produz efeitos maléficos em quase todas as
criaturas.
A melhor defesa contra as projeções de fluidos maléficos gerados por todas
as formas de enfeitiçamento é a vigilância incessante contra toda sorte de
pensamentos pecaminosos e emoções descontroladas.
A oração é poderoso antídoto de química espiritual que traça fronteiras
protetoras em torno do ser humano e decompõe os fluidos deprimentes e
ofensivos.
Ramatís - livro; Magia de
Redenção
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